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14/05 Ser tua filha sob o título de N. S. Do Sagrado Coração é mais que um privilégio! É uma grande graça!
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Digo, grande graça, por pertencer à Família Chevalier de onde herdamos esse belo e significativo título: “Senhora do Sagrado Coração’, dado por nosso Fundador, Pe. Júlio Chevalier.

Desde de minha infância cultivei a devoção a Nossa Senhora, provinda da piedade materna. Minha mãezinha posso dizer, era uma pessoa de oração. Rezávamos invocando a proteção de N. Senhora, não com esse título naturalmente, mas, como Ela é uma só, não importa com que nome a invocamos. Lembro-me quando em casa, antes de dormirmos, ajoelhados, pai, mãe e mais 4 irmãos, rezarmos o terço em família. Porém, era minha mãe que verdadeiramente transmitia sua fé contagiante a ponto de tocar nosso interior com sua devoção mariana.

Depois, tive a graça de ser chamada à uma Congregação que tornou mais concretamente, o “ser filha”, tornei-me, “filha”, sob o título e manto de Nossa Senhora do Sagrado Coração. Desde que me consagrei ao me vestir, rezo: Reveste-me, de ti ó Mãe…

Quando olho para sua imagem segurando o coração do próprio Filho, imagino, quanto poder de amor Ele te concedeu, Maria! E sinto como se me dissesses: Desejo e quero que teu coração de filha, se assemelhe mais e mais a este Coração Sagrado.  Eu o entrego todo a ti! Agora a tarefa é tua. Molda-o na mesma medida daquele que te amou sem medida…. e quando olho para mim mesma, sinto-me pequena e envergonhada… mas me abandono minha pequenez à misericórdia de seu próprio amor.

Agora ao declinar de minha vida, gosto de olhar para ti ao pé da Cruz junto ao teu Filho. Penso então, como foste, forte! Certamente, fortalecida e amparada pela fé e confiança naquele que em ti sempre cumpriu sua promessa, como disseste no Magnificat; de Belém até a Cruz, foste testemunha de sua misericórdia. Por isso, estavas de pé junto ao teu Filho que morria! Calada, unida a Ele não só fisicamente sofrias o mesmo sofrimento dele, mas a mesma esperança que nutriste desde sempre. E nesta hora te tornaste a Mãe da esperança, porque acreditaste esperando contra toda a esperança. Lembrei que Te invocamos em nossas preces como: “Mãe dos desesperados”, pois, esperar contra toda a esperança significa: sem ter nenhum motivo de esperança, ou seja, numa situação de total desesperança continuar esperando unicamente por causa da palavra pronunciada por Deus.

Assim termino suplicando: “Lembrai-vos ó N.S. do Sagrado Coração, que sois minha Mãe…”, obrigada por me conservares, sob teu manto materno. Faze-me ser um instrumento de teu Filho, fazendo-O conhecido e amado em toda parte. Amem.

Ir. Maria Ivone Weissheimer – FDNSCIr. Maria Ivone Weissheimer - FDNSC