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A Província do Rio de Janeiro

Somos um dos filhos (ou melhor, netos) mais jovens da Congregação fundada por Júlio Chevalier em Issoudun, França, em 08 de dezembro de 1854, os Missionários do Sagrado Coração (MSC). Somos um broto da rama holandesa. Quando a Congregação foi perseguida na França, se refugiaram, entre outros países, na Holanda, e experimentamos uma crescimento generoso. Em 1911 dois holandeses, Adriano van Iersel e Ludovico Kauling, foram enviados ao Brasil dentro do espírito de “romanização” da Igreja, escassa de sacerdotes. Depois de 35 anos, em 1946 – o ano do término da Segunda Guerra Mundial – se deu o êxito desta nova missão com a criação da Província Brasileiros dos MSC, com sede em São Paulo.

ÊXODO: Levanta-te e anda!

Com um verdadeiro espírito missionário, quatro holandeses que trabalhavam em São Paulo (Arnaldo Geerts, Jerônimo Vermin, Geraldo Pelzers e Alexandre Verlaar), decidiram aproveitar o momento da fundação da nova Província para aceitar um novo desafio. Se dirigiram ao Rio de Janeiro e ao estado de Minas Gerais, atendendo ao convite do bispo de Leopoldina, Dom Delfim Ribeiro Guedes. Muito rapidamente se veria reforçado esse grupo de quatro MSC. Durante a Segunda Guerra Mundial, muitos missionários jovens ficaram retidos na Holanda. Chegada a paz, vários deles vieram ao Brasil, a maioria para a Provincia de São Paulo. Como último reforço por parte da Holanda vieram seis para a nova “Região Holanesa” (incipiente Província do Rio de Janeiro). Esta nova região precisou exatamente de 50 anos para se tornar Pró-Província do Rio de Janeiro e mais 17 anos para se tornar Província do Rio de Janeiro (atual denominação do grupo dos MSC presente aqui).

NÚMEROS: Altos e baixas

A Região Holandesa começou na Praça Seca, Rio de Janeiro e em Muriaé, Minas Gerais. Mas com a chegada de novos missionários foi se assumindo rapidamente novas paróquias nas Dioceses de Campos, Niterói (Santuário das Almas e Alcântara), Belo Horizonte e até Brasília. No período anterior ao Concílio Vaticano II, entre 1946 e 1962, chegaram ao Brasil 38 missionários (36 padres e 02 irmãos). Se pensou então na formação dos MSC brasileiros. No começo dos anos 60, se adquiriu um terreno em Juiz de Fora para a construção de um Seminário Menor. Antes disso se havia tentado uma experiência de seminário em Muriaé, com 07 seminaristas acompanhado pelo Pe. Henrique de Groot. O Pe. Guilherme Goossens seria, depois, durante muitos anos, o diretor do Seminário Menor em Juiz de Fora.

Durante e imediatamente depois do Concílio Vaticano II, entre 1962 e 1969, chegaram outros 14 missionários holandeses (10 padres, 1 religioso de votos temporários e 3 irmãos). Depois disso, desde 1970 não veio mais nenhum holandês.

Dos 55 missionários holandeses que passaram desde 1946, hoje a Província conta com 04.

Na Conferência Geral de 1996 foi pedida a criação da Pró-Província do Rio de Janeiro.  Com a aprovação da Conferência, no dia 08 de dezembro deste mesmo ano estava criada a Pró-Província do Rio. Pe. Germano Vernooy, que já era Superior da Região Holandesa, foi eleito primeiro superior e ficou como Pró-Provincial até 1999. Pe. Átila Latini foi eleito o primeiro Pró-Provincial brasileiro para os triênios de 1999-2001 e 2002-2005. Pe. Fernando Magalhães foi o terceiro Superior Pró-Provincial para os triênios de 2006-2008 e 2009-2011. Depois foi eleito o Pe. Antônio Carlos Cruz Santos (Maristelo) para o triênio 2012-2014. No dia 08 de dezembro de 2013 a Pró-Província do Rio de Janeiro foi elevada à Província. Pe. Maristelo foi o primeiro superior provincial não chegando a concluir seu mandato por causa de sua eleição ao episcopado no início de 2014. Com a saída do Pe. Maristelo, Pe. Valentim (vice-provincial), assumiu desde fevereiro de 2014 o restante do mandato e foi eleito Provincial para o triênio de 2015-2017.

Ao celebrar 160 anos da Congregação, descobrimos que as Províncias do Brasil (São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba) mantem sua juventude e vitalidade. Nossa formação é bíblica e pastoral com atenção especial a uma espiritualidade encarnada. Cremos no amor de Deus e damos testemunho desse amor.